A integração econômica e cultural
entre os países, conhecida como Globalização, só foi possível a partir da
criação e popularização de diversas tecnologias que adquiriram um papel
fundamental tanto para o desenvolvimento da economia mundial quanto para a
sociedade que se tornou cada vez mais dependente da tecnologia. As redes de
comunicação nesse mundo globalizado, cada vez mais rápidas e eficientes,
permitiram a comunicação e o acesso rápido a qualquer parte do globo de forma
instantânea. Contribuindo assim, para:
- o desenvolvimento do comércio
internacional, visto que a interligação entre as bolsas de valores, dos bancos
e das grandes corretoras de diversos países através de uma vasta rede de
computadores aumenta a velocidade das transações e possibilita aos investidores
movimentar instantaneamente suas aplicações financeiras;
- o crescimento de empresas
multinacionais, que podem ser controladas de qualquer lugar do mundo;
- a circulação de capitais que
pode ser realizada de qualquer lugar do mundo, com o uso de - computadores e
até smartphones;
- a circulação de informações,
que atualmente acontece instantaneamente;
- a comunicação em massa, na qual
as pessoas podem se comunicar instantaneamente com qualquer pessoa do mundo;
- a transformação da paisagem que
vai sendo alterada para incorporar as diversas redes de comunicação por
satélite artificial, de cabos de fibra óptica, de antenas para celulares etc.
Porém, apesar de se tornarem cada
vez mais necessárias e utilizadas no mundo, tanto nas relações comerciais
quanto no cotidiano das pessoas que vivem nesse mundo globalizado, o uso das
redes de comunicação não diminuem as diferenças sociais. Isso por que, assim
como os efeitos da globalização não atingem a todos da mesma maneira, muitas
vezes o uso das novas tecnologias não ocasionam grandes revoluções na realidade
socioespacial. E, embora o acesso a essas redes atinja cada vez mais pessoas, a
forma com que usam essas tecnologias e as consequências do seu uso muitas vezes
não é um fator determinante na modificação de sua condição social.
Fonte:http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/as-redes-comunicacao-no-mundo-globalizado.htm
Atividades
01) (UNEB) O século XX passou
para a História como um dos mais importantes no processo de desenvolvimento dos
meios de comunicação e de informação. A “revolução” ocorrida foi
extraordinária, sem precedentes, e mudou radicalmente o estilo de vida das
pessoas.
Em relação aos efeitos desse fenômeno, marque V nas afirmativas
verdadeiras e F, nas falsas.
( ) O exercício da liberdade,
as ações sociais e as atividades comerciais se modificaram de forma homogênea
nos continentes.
( ) O sistema de comunicação
se tornou um valioso instrumento político.
( ) O Estado, que,
inicialmente, via a internet como um “templo para amadores”, passou a
considerá-la um serviço de utilidade pública.
( ) A importância e a
diversificação dos meios de comunicação impuseram uma única legislação,
dirigida aos crimes virtuais, para todos os países.
( ) A banalização da
violência, na sociedade atual, se constitui uma das consequências do “mundo de
fantasia” criado pela televisão.
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é a
a) FVFVV
b) FVVFV
c) VFVFF
d) FFVFV
e) VFFVF
02) (UFAM) “Como dispositivo de múltiplos usos, o telefone celular tem
servido cada vez mais de suporte para convergência de mídia, potencialidade que
o tem tornado alvo de investimentos por parte da indústria. Há previsões de
que, em 2020, os dispositivos móveis serão o maior meio de acesso à internet.”
(RODRIGUES, Carla. Revista Galáxia, São Paulo, n. 20, 2010).
O contexto da citação acima se refere a uma das principais
características do:
a) Capitalismo industrial.
b) Capitalismo financeiro.
c) Capitalismo informacional.
d) Capitalismo comercial.
e) Capitalismo da exploração.
03) (UNICENTRO) Observe a figura a seguir.
![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_v-luC5ZtT4673JfGNqQNeCehbdNHyb5JUwPCLC6j8XFEASWdg0_0IrWbQmluTIx-rqMZXFhsLQe3TC1Dbsx50sexm68pjSz5zqQvgu86QmAmWxppo9ffusKBkAhS6AYctozFsEhRPTefhZ0d9y57Oa3g30HEUvTAE1z225xi1npjVN9rJqAQ=s0-d)
(Disponível em: . Acesso em: 10 maio 2013.)
A sociedade globalizada é resultante de um conjunto de atividades
humanas que produziram inúmeras transformações em todas as esferas da vida
social. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma alteração na
sociedade em consequência da sua globalização.
a) A disseminação da tecnologia de automação propiciou a diminuição no
índice de desemprego dos trabalhadores.
b) A elevada massificação de informações em tempo real amplia o tempo disponível
para refletir, aprimorando o esclarecimento das notícias para os cidadãos.
c) A terceira revolução industrial, amparada no uso da eletricidade,
impulsionou a expansão da produção siderúrgica.
d) O aparato planetário do sistema de telecomunicação em rede
fortalece a preservação de valores comunitários locais.
e) O complexo hegemônico dos donos da comunicação de massa procura
selecionar as notícias transmitidas para o público.
04) (IFBA) Grande parte dos
avanços tecnológicos integra o processo evolutivo da comunicação,
conduzindo-nos para uma maior democratização da informação e, consequentemente,
do saber. A comunicação virtual introduz um conceito de descentralização da
informação e do poder de comunicar. Todo computador, conectado à internet,
possui a capacidade de transmitir palavras, imagens, sons. Não se limita apenas
aos donos de jornais e emissoras; qualquer pessoa pode construir um site na
internet, sobre qualquer assunto e propagá-lo de maneira simples. O espaço
cibernético tem se tornado um lugar essencial, um futuro próximo de comunicação
completamente distinta da mídia clássica. [...]. A internet proporciona a
interação entre locutor e interlocutor, uma vez que, na rede, qualquer elemento
adquire a possibilidade de interação, havendo interconexões entre pessoas dos
mais diferentes lugares do planeta, facilitando, portanto, o contato entre
elas, assim como a busca por opiniões e ideias convergentes. Uma prova da
eficiência da internet em construir esse ideal de propagação de mensagens e
opiniões está na multiplicidade de temas que podem ser encontrados nela. Além
dos sites, as listas de discussão, que agregam pessoas interessadas em um dado
assunto, também merecem consideração. É nesse ponto que a internet se
sobressai, pois integra e condensa nela todos os recursos de todas as formas de
comunicação, como jornal, por exemplo. Além de apresentar todas as funções do
jornalismo, que, segundo Beltrão são econômica, social, educativa e de
entretenimento, ela é um meio de comunicação interativo. Além disso, há a
questão da dinamicidade e da interatividade: o espaço virtual, diferentemente
de um texto de jornal ou revista em papel, está constantemente em movimento.
GALLI, Fernanda. Linguagem da internet: um meio de comunicação global.
In: Hipertexto e gêneros digitais.MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antonio
Carlos (Org.). São Paulo: Cortez, 2010, p. 151-2. (adaptado)
A partir da leitura, marque a alternativa que informa a ideia central
do texto:
a) A descentralização da informação advinda da internet pode ser usada
a favor dos donos de jornais.
b) O jornal e a revista em papel devem desaparecer, pois perderam
espaço para as mídias virtuais e sua interatividade.
c) Todo jornal deve englobar questões socioeconômicas e culturais, a
fim de deixar seu leitor bem informado.
d) No espaço cibernético, não há uma fiscalização das informações
publicadas, tendo em vista que qualquer um pode criar um site.
e) A internet, no processo de evolução da comunicação, possibilitou
uma maior interação entre as pessoas, as quais recebem e publicam informações
sobre os mais diversos temas.
05) (IFBA)
Sem Facebook
Das minhas relações mais
próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas,
sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde
vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que
largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me
convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido. A cidade
ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se
podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos,
sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria. Meu apreço com as
redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento
urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais
rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero
retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o
olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente. Quem pensa o contrário
vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e
acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para
vitrine. Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas
postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é
obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação,
precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero
amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet? Sei que o
facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo,
mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho.
Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas
isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria
diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca
de impressões e às vezes até um bom conselho, além de ser um amplificador veloz
para mobilizações. Também apontam que amigos virtuais não substituem os
presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de
escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse
grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre
fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.
CORSO, Mário. Sem Facebook. Disponível em:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/ blogs/. Acesso em: 31 de
agosto de 2013. (adaptado)
A) A leitura do texto nos faz concluir que
a) no primeiro parágrafo, o autor faz uma dura crítica ao uso do
facebook.
b) a afirmação “A cidade ganhou a parada” (l. 11), no segundo
parágrafo, nos faz inferir que as pessoas estão redescobrindo o prazer de
vivenciar a cidade.
c) o quarto parágrafo traz um paradoxo, pois, apesar de parecermos
isolados, viciados em redes sociais, o que desejamos realmente é o contato
social.
d) no quinto parágrafo, há uma clara comparação entre o facebook e a
vida nas cidades pequenas, onde prevalece a fofoca e a mentira.
e) no último parágrafo, o autor conclui afirmando que, na realidade,
as pessoas querem escapar das redes sociais, pois reconhecem que é muito melhor
ter amigos presenciais que virtuais.
B) De acordo com o texto, é correto afirmar que
I. responder a todas as solicitações dos amigos na internet faz parte
da etiqueta social, a fim de manter as relações sociais.
II. com a internet, as pessoas buscam demonstrar seus sentimentos e
emoções nas redes sociais, o que, na realidade, não é algo novo no
comportamento humano.
III. na frase “O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação” (l.
55-56), pode-se entender que o facebook é superior às cidades e sua dinâmica.
A alternativa que indica a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) II e III.
e) I, II e III.
06) (UEMA) A letra da música de Gilberto Gil trata da rede de
comunicação existente no mundo e sugere a importância dessa rede para a
inclusão digital, do ponto de vista socioeconômico.
Pela Internet
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
[...]
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut acessar
O chefe da milícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão
Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na praça Onze tem um videopôquer para se jogar
GILBERTO GIL. Disco Quanta. Warner Music, 1997 (adaptado).
A relação entre a exclusão socioeconômica e a digital está apresentada
na seguinte assertiva:
a) A digital desencadeia a socioeconômica, pela relação direta entre a
existência de ampla tecnologia da informação e comunicação e a realidade dos
países subdesenvolvidos.
b) A socioeconômica desencadeia a digital, por existir maior
investimento dos países subdesenvolvidos no acesso à tecnologia de informação e
comunicação, portanto, maior inclusão.
c) A socioeconômica desencadeia a digital, pois há relação igualitária
entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos quanto ao acesso à tecnologia de
informação e comunicação, e à inclusão.
d) A digital desencadeia a socioeconômica, à medida que o acesso às
tecnologias de informação e comunicação se dá de forma mais estruturada nos
países subdesenvolvidos.
e) A socioeconômica desencadeia a digital, por
haver uma relação desfavorável quanto ao menor acesso dos países
subdesenvolvidos à tecnologia de informação e comunicação
7) (G1 - ifsp 2012) Leia o texto.
Fábrica
Nosso dia vai chegar
Termos nossa vez
Não é pedir demais
Quero justiça
Quero trabalhar em paz
Não é muito que peço
Eu quero trabalho honesto
Em vez de escravidão
Deve haver algum lugar
Onde o mais forte
Não consegue escravizar
Quem não tem chance
De onde vem a indiferença
Temperada a ferro e fogo?
Quem guarda os portões da fábrica?
O céu já foi azul, mas agora é cinza
E o que era verde aqui já não existe mais
Quem me dera acreditar
Que não acontece nada de tanto brincar com
fogo
(…)
Nos versos da canção, composta por Renato
Russo, há uma
a) exaltação ao processo de
industrialização, sem levar em conta as péssimas condições de vida e trabalho
dos operários.
b) condenação ao processo de
industrialização, porém, ressalta-se o caráter benéfico de tal processo à
sociedade como um todo e aos operários em especial.
c) clara divergência entre os
ganhos humanos e ambientais e as perdas econômicas geradas pelo processo de
industrialização.
d) relação evidente entre o
desenvolvimento do processo de industrialização e a preservação do meio
ambiente.
e) crítica direta ao processo
de industrialização, com ênfase na exploração sobre os trabalhadores e na
destruição do meio ambiente.
MUNDO BIPOLAR
A Guerra Fria começa a ser contada com o envio das bombas atômicas às cidades de Hiroshima e Nagasaki e a consequente rendição japonesa na Segunda Guerra, o mundo parecia finalmente se encaminhar para um cenário mais pacífico. Em meados de 1945, o conflito fora oficialmente finalizado através da assinatura de acordos de paz que decretaram o triunfo dos Aliados e, portanto, a derrota das nações fascistas do Eixo. Muitos foram aqueles que proclamavam, então, a vitória da “democracia” ante o autoritarismo da “extrema-direita”.
No entanto, nesse mesmo cenário, iniciava-se outro conflito que, embora não declarado, viria a ser travado nas mais diversas esferas sociais, impactando nos destinos de todos os países do mundo. Liderados pelas duas grandes potências vitoriosas da 2ª Guerra, esse novo combate colocava em lados opostos dois regimes político-econômicos antagônicos, o capitalismo e o socialismo, então conduzidos, respectivamente, por Estados Unidos e União Soviética.
Após uma aliança momentânea no combate ao nazifascismo, URSS e EUA passavam a se entender como inimigos. Esta luta, porém, não viria a ser combatida numa guerra convencional. Como as duas potências dominavam a tecnologia nuclear, o risco da “destruição mútua” limitava as ações militares de ambos os lados, construindo um cenário marcado por uma espécie de “Equilíbrio pelo Terror”. É justamente a partir de tais referências que podemos determinar o início da Guerra Fria.
Conflito de abrangência internacional, a Guerra Fria serviu como palco de uma intensa e constante disputa entre as potências envolvidas. Aos Estados Unidos, competia desenvolver estratégias com o intuito de ampliar a área de influência da economia capitalista. Para tanto, mostrava-se fundamental estabelecer alianças com o maior número possível de nações. É, neste sentido, que podemos localizar a formação da “Doutrina Truman” e do “Plano Marshall”.
Baseada nas diretirzes estabelecidas pelo então presidente norteamericano Harry Truman, a Doutrina Truman previa a intervenção dos EUA em áreas ameaçadas pelo comunismo. Tal ingerência baseava-se no apoio militar e financeiro a essas regiões. Concomitantemente, o Plano Marshall fundamentava-se no auxílio econômico aos países europeus destruídos pela Segunda Guerra. Buscava, com isso, revitalizar a economia de mercado nessas localidades.
Com o mesmo intuito de bloquear a expansão vermelha, foram criadas ainda a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e a OEA (Organização dos Estados Americanos). Internamente, o governo estadounidense realizou uma verdadeira “caça às bruxas”, com a perseguição de “simpatizantes comunistas” presentes no território norteamericano. Liderado pelo senador Joseph McCarthy, tal “caçada” ficou conhecida como Macarthismo.
URSS E O MURO DE BERLIM
Do outro lado da “Cortina de Ferro”, as diretrizes socialistas eram estabelecidas, em sua maioria, pela União Soviética. Já nos primeiros momentos da Guerra Fria, o governo de Joseph Stalin liderou a criação do “Comecon” (Conselho Econômico de Assistência Mútua), que buscava aumentar a interação econômica entre as nações socialistas. Buscava-se, assim, fragilizar o mercado capitalista, notadamente no Leste Europeu.
Cortina de Ferro (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Na lógica da “Corrida Armamentista” e objetivando fazer frente à OTAN, a União Soviética concebeu o Pacto de Varsóvia, acordo que previa a ajuda militar mútua entre as nações ligadas a Moscou. Criou ainda a KGB que, através de um intenso programa de espionagem, cumpria o importante papel de coletar informações que seriam utilizadas no combate a grupos opositores do regime soviético. Funções semelhantes eram desempenhadas pelo FBI e CIA nos EUA, evidentemente em resistência à expansão socialista.
Construção do Muro de Berlim (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
Em meados da década de 1950, a divisão estabelecida pela Guerra Fria ganhou visibilidade a partir da construção do Muro de Berlim. Embora a capital alemã, tal qual o próprio país, já estivesse dividida desde o fim da 2ª Guerra Mundial em duas áreas de influência (uma capitalista e outra socialista), a edificação do muro deu à “Cortina de Ferro” uma espantosa materialidade.
Concretizado, a partir de ações comandadas pelo governo soviético, o Muro de Berlim dificultava a circulação de pessoas entre as duas regiões que formavam a cidade. Entre os anos de 1961 e 1989, período de existência do Muro, a barreira tinha como norte evitar a emigração de indivíduos residentes na porção oriental em direção ao lado capitalista, que então parecia ofertar oportunidades de vida mais atraentes.
Fonte: http://educacao.globo.com/historia/assunto/guerra-fria/mundo-bipolar-e-guerra-fria.html
1) Quais eram as potências que estavam em confronto durante a Guerra Fria? Por que chamamos esse periodo de Mundo Bipolar?
2) Pesquise e apresente o que foi:
a) Doutrina Truman
b) Plano Marshall
c) Cortina de Ferro
d) Pacto de Varsóvia
e) Corrida Armamentista
3) (Cesgranrio) Após a Segunda Guerra Mundial, consolidou-se uma ordem político-econômica internacional que expressou o(a):
a) conflito político e ideológico entre a União Soviética e os Estados Unidos.
b) supremacia política e militar da Europa Ocidental.
c) subordinação neocolonial dos países árabes e da América Latina.
d) liderança política mundial da China Comunista através de sua participação na ONU.
e) hegemonia econômica mundial das ex-nações imperialistas, tais como a Inglaterra e a França.
4) A bipolarização das nações do globo, após a Segunda Grande Guerra, sob o ponto de vista político e principalmente militar, deu origem ao fenômeno denominado:
a) Mercado Comum Europeu e Conselho de Assistência Econômica Mútua;
e) Nova Política Econômica (NEP).
5)(VUNESP) A ordem geopolítica bipolar, que se desagregou quase que totalmente nos últimos anos, cede lugar a uma nova ordem:
b) sem pólos ou centros de decisão
6)(UFPR) Sobre a Guerra Fria, assinale a alternativa CORRETA.
a) A construção do Muro de Berlim ergueu o maior símbolo concreto da Guerra Fria. Foi construído por determinação das autoridades da Alemanha Ocidental para evitar a passagem e as fugas para o território da Alemanha Oriental, durante cerca de três décadas, ele simbolizou a cisão entre as superpotências.
b) Durante a dominação das superpotências, todos os países mundiais obedeciam às diretrizes traçadas pelos estadunidenses e pelos soviéticos. De um lado, os Estados Unidos propondo, por exemplo, uma ordem econômica baseada no neoliberalismo; de outro, a ex-União Soviética pregando a economia planificada e centralizada.
c) Uma das imagens que a bipolaridade política reforçou foi a de que o mundo estava congelado do ponto de vista político-ideológico. Isso é verdadeiro, já que neste período nenhuma inovação ocorreu, seja no capitalismo, seja no chamado socialismo.
d) O confronto entre as duas potências aconteceu em vários pontos do mundo com vários países recebendo armas nucleares e outros armamentos que disputavam, entre si, o controle territorial de vastas áreas, principalmente na África e Oceania.
e) O fenômeno da Guerra Fria é definido, pela ampla maioria dos estudiosos do assunto, como o período no qual duas superpotências buscavam controlar o mundo e expandir suas áreas de influência opondo dois sistemas – o capitalismo e o socialismo estatal -, ao mesmo tempo em que se reafirmava como as detentoras do poder mundial e impediam o surgimento de outras alternativas de poder.
7) Guerra Fria foi o nome dado a um conflito após a Segunda Guerra Mundial (1945) envolvendo dois países que adotavam sistemas político-econômicos opostos: capitalismo e socialismo. Os dois países protagonistas da Guerra Fria são:
a) Estados Unidos e Japão.
b) Inglaterra e União Soviética.
c) União Soviética e Itália.
e) Estados Unidos e União Soviética.
8) (Pucrj 2010) Enquanto um povo se uniu em 1989 sobre as ruínas de um muro que ia de Dresden a Berlim, outros muros são levantados na atualidade para separar os homens, tornando-os estrangeiros, inimigos.
Observe as imagens e faça o que se pede a seguir.
a) CARACTERIZE o contexto histórico em que foi construído o muro de Berlim.
b) IDENTIFIQUE dois aspectos relativos às tensões vividas na fronteira entre Estados Unidos e México, na atualidade.